Sua formação artística começou quando ingressou o Coral do CEFET-MG ao cursar o curso Técnico em Edificações, aos 15 anos. E na própria escola já começou a participar de projetos de música e composição. A partir deste momento, a música era uma realidade que lhe conectava com sua expressão na habilidade musical e com o histórico familiar, já que seu pai também foi cantor profissional na década de 60/70, além do avó materno que era músico violonista (sete cordas) de choro autodidata e músico das Folias de Reis. Paralelamente ao estudo técnico em Edificações, Cindra também dedicava tempo para o estudo do instrumento (violão, percussão e piano), harmonização, teoria musical e canto coral e popular e, assim sendo, aprimorando cada vez mais seus dons musicais. 

Como cantora participou de vários projetos musicais tendo a oportunidade de cantar com vários expoentes da música popular mineira. Mas foi com a banda Rei Soul - um trabalho de releituras da música soul e de canções autorais - que seu trabalho teve mais projeção junto a uma banda de 12 músicos mineiros. Lançou um EP em 2002, já com canções autorais e releituras. Participou também como cantora do grupo folclórico Sarandeiros onde teve maior contato com a música popular e manifestações folclóricas brasileiras.

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Sua carreira como cantora foi interrompida em 2006 quando focou em seu lado como produtora cultural e assim pôde produzir, junto a sua irmã Cinara Gomes, artistas e bandas mineiras, tais como Constantina, Warley Henrique, Senta a Pua! com participações de Dona Ivone Lara e Elza Soares, além do próprio grupo Sarandeiros e outras produções até 2010. Paralelamente à produção de artistas e grupos, Cindra também deu aulas de canto em algumas escolas e centros culturais de BH e Contagem.

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